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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Recortes: Os novos heróis - Micropanorama - Notícias Magazine (1993?)


E é Quinta-feira, dia de mais um recorte!

Apresento novamente a coluna Micropanorama, escrita por João Paulo Cruz para a Notícias Magazine (antigo suplemento de Domingo do Jornal de Notícias). Desta vez, a escrita do autor gira em torno dos heróis que nós, enquanto jogadores, adoptamos a cada nova oportunidade, isto é, sempre que um novo jogo é lançado. E assim o autor anuncia o seu "novo herói", Jim Power, que deu o seu nome a dois jogos de plataformas (género tão em voga nos anos 90), e publicados pela francesa Loriciel.

Jim Power: In Mutant Planet (Amiga)

Embora o autor não tenha especificado qual dos dois jogos analisou, ou sequer refira a plataforma, pelo "screenshot" apresentado na coluna, é possível identificar que se trata do primeiro jogo - Jim Power: In Mutant Planet, e que foi lançado para o Amstrad CPC, Atari ST e Commodore Amiga, bem como para a SNES e TurboGrafx-CD.


Jim Power: The Lost Dimension In 3D (MS-DOS)

No entanto aproveito a deixa para lembrar ao leitor de que existe um segundo jogo com o mesmo protagonista Jim Power, e que também foi lançado para o MS-DOS! Trata-se de Jim Power: The Lost Dimension in 3-D, um "mashup" de géneros (plataforma, shoot-em-up e top-down), o qual se pode comprovar nas imagens abaixo, obtidas através do DOSBox. Um jogo muito colorido, no registo gráfico que a Loriciel nos habituou nos seus jogos.
Shoot-em-up
Plataformas
Top-down

Deixo então o leitor apreciar o recorte e o texto que João Paulo Cruz dedicou ao seu "herói", Jim Power, bastando para isso clicar na imagem abaixo.

Os novos heróis - João Paulo Cruz

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Recortes: A ordem do caos - Micropanorama - Notícias Magazine (1994)

Hoje é apresentado mais um texto da coluna Micropanorama, de João Paulo Cruz, o qual já fizemos referência neste post. Cabe, no entanto, uma correção ao nome do suplemento semanal do JN referido anteriormente - trata-se efectivamente da revista Notícias Magazine.

Esclarecida esta dúvida, foquemos no recorte propriamente dito, onde o colunista faz uma breve apresentação ao (hoje lendário) jogo The Chaos Engine sem, no entanto, referir qual plataforma foi tida em conta na fotografia presente na coluna. 


Embora suspeite que se trate da versão para Commodore Amiga, visto que foi neste microcomputador que The Chaos Engine atingiu os píncaros da popularidade (e marcou um género), a versão MS-DOS também é bastante competente (como se pode observar nas várias capturas de ecrã via DOSBox ).


Seja como for, o recorte pode ser acedido na imagem abaixo!

A ordem do caos - João Paulo Cruz

terça-feira, 22 de outubro de 2019

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Blue Force (Tsunami Games, 1993)

Blue Force é um jogo adventure do tipo point-and-click para MS-DOS. Lançado em 1993 pela Tsunami Games, o título é do gênero policial e é de autoria do game designer e ex-policial norte-americano Jim Walls (que também participou da criação de alguns dos jogos da série Police Quest).



Esse CD-ROM original do Blue Force faz parte do meu acervo pessoal, e é até o momento um dos CDs de PC mais antigos que tenho.


O jogo também foi lançado em disquetes de 3.5 polegadas. Como já mencionado, é de 1993, e é de uma época saudosista em que os jogos multimídia ainda estavam se descobrindo. Na capa do encarte, vemos o selo que indica que o jogo é para MS-DOS e para monitores VGA. É da época também em que o Windows 3.11 já estava em evidência, mas os jogos para DOS ainda eram populares.






Apesar de em 1996 a Computer Gaming World ter listado o Blue Force como o 37° pior jogo de computador já lançado, gosto muito desse título. Tem falas durante o jogo, uma boa música de fundo (para dar o clima) e belos gráficos para a época.






sábado, 19 de outubro de 2019

sábado, 19 de outubro de 2019

Astrologia (M.I.A.)

 

Mais um achado do nosso colaborador regular - Afonso Gageiro. Desta vez encontrou numa das suas disquetes um software curioso - o Astrologia da CSB Informática. Estes autores conseguiram criar um software que através das técnicas da numerologia consegue calcular o número de dias que temos restantes até ao final da vida, dá-nos o nosso tipo de personalidade, signo, cor, planeta regente, entre outras informações relevantes.


Apesar de o autor deste post não acreditar em nenhuma destas coisas, não deixa de ser um programa interessante e numa era em que ainda tantos ganham a vida em cartomância e a fazer previsões astrológicas, vemos que afinal esta ciência não tem tanto assim de místico, a prová-lo está o facto de que até que autores portugueses conseguiram informatizar todo este processo.

Não fazemos ideia do ano de lançamento, se foi comercializado ou se será shareware.
Agradecemos por isso quaisquer informações acerca deste programa e deixamo-vos o link para que também o possam consultar.


sábado, 19 de outubro de 2019

Planeta MS-DOS na BGS 2019: a apresentação de John Romero

De 9 a 13 de outubro aconteceu a edição 2019 da Brasil Game Show (BGS), a maior feira de games da América Latina. Estive presente em todos os dias do evento fazendo a cobertura aqui para o Planeta MS-DOS, e no dia 12 de outubro, talvez o dia mais cheio do evento, pude assistir a apresentação do mestre John Romero, game designer e um dos responsáveis por clássicos como Commander Keen, Wolfenstein 3D e Doom.

Romero fez apresentações e Meet & Greet em diversos dias da Brasil Game Show. Sobrou-me o dia 12 de outubro (Dia das Crianças aqui no Brasil, diga-se de passagem) para assistir ao painel. E que painel! E que presente de Dia das Crianças! :-P

A apresentação foi focada no lançamento de Doom em 1993. Romero mostrou aos visitantes muitas curiosidades sobre o jogo, desde seu planejamento até o lançamento. Fiz algumas fotos que estão a seguir com comentários, e no fim do post está um vídeo exclusivo do Planeta MS-DOS com boa parte do painel.

Diferente do que muitos podem pensar, Doom foi o quinto jogo FPS da id Software, a clássica softhouse estadunidense fundada em 1991. Doom nasceu em 1993, e nesse meio tempo tivemos Hovertank One (também conhecido como Hovertank 3D), Catacomb 3D, Wolfenstein 3D e Spear of Destiny. A foto abaixo destaca quantos meses cada jogo levou para ficar pronto. Wolfenstein 3D levou quatro meses, os outros levaram dois meses e Doom levou doze meses! Em breve analisaremos cada um deles.


Em novembro de 1992, Tom Hall terminou a Doom Bible, a Bíblia do Doom, que seria um documento contendo as ideias originais de Doom.


A Doom Bible destacava aquelas que seriam as features do jogo que estava por vir. Entre os requisitos mínimos estava um computador padrão IBM PC 386 ou compatível, placa VGA e 2 MB de memória RAM.



Romero mostrou também aos visitantes da BGS aquele que seria o primeiro press release enviado para a imprensa, em 1º de janeiro de 1993 e com algumas poucas linhas de texto. O documento destacava também as features do jogo.



Em destaque no telão podemos ver Tom Hall, que escreveu a Doom Bible.


E abaixo vemos Adrian Carmack esculpindo uma das esculturas criadas durante o desenvolvimento de Doom. Ao todo, sete criaturas de Doom foram criadas como esculturas. Adrian criou três: Doomguy, Baron of Hell e Cyberdemon.



Outra curiosidade: os gráficos da motosserra (chainsaw), uma das clássicas armas do jogo, foram baseados em uma motosserra real, a Eager Beaver da McCulloch Motors Corporation, que Tom Hall pegou emprestado de sua namorada (sim, isso mesmo).



Várias das armas de fogo do jogo foram baseadas em armas de brinquedo ou de airsoft, como o rifle, modelado a partir de uma Dakota Cap Gun da fabricante TootsieToy.


Para o cenário de Doom ficar bem diferente do de Wolfenstein 3D, basearam-se no desenho de construções militares.


E aqui vemos cenas do primeiro mapa de Doom, E1M1: Hangar, criado por John Romero.



Abaixo vemos o DoomEd, o editor de níveis criado pela id Software. Ele foi desenvolvido em Objective-C para o sistema operacional NeXTSTEP. Com ele foi criado também o E1M2: Nuclear Plant, o segundo mapa de Doom/Ultimate Doom.



Veja abaixo um vídeo exclusivo do Planeta MS-DOS com alguns trechos da apresentação.


MEET & GREET COM JOHN ROMERO

No dia 13 de outubro, último dia de BGS 2019, consegui participar do Meet & Greet com John Romero. O mestre autografou alguns itens para o Planeta MS-DOS, com direito a dedicatória.





E veja no vídeo a seguir o momento em que Romero chega e cumprimenta os visitantes que estavam na fila do Meet & Greet.


quinta-feira, 17 de outubro de 2019

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Recortes: Outro mundo - Micropanorama - JND (1992?)

Hoje apresento um recorte da JND - revista de Domingo do Jornal de Notícias, com a coluna Micropanorama escrita por João Paulo Cruz, que também foi responsável, em anos anteriores, pela famosa secção Micromania do antigo suplemento de Domingo, reconhecida pelas suas duas páginas onde se apresentavam análises do colunista bem como trabalhos dos leitores.

A Micromania resistiu à transformação do suplemento em revista (se a memória não pregar-me outra vez uma partida) a secção desapareceu por volta de 1992, dando lugar a uma humilde coluna na secção "Estar em casa".

Longe dos tempos áureos da "nossa" Micromania (que colecionei avidamente), esta coluna resumia-se a uma ligeira análise de um único jogo, geralmente, com uma ou duas imagens. Neste recorte, o João Paulo Cruz aborda o Another World, hoje um clássico reverenciado e reconhecido por todos.

Podem aceder ao recorte na imagem abaixo!


Outro mundo - João Paulo Cruz

terça-feira, 15 de outubro de 2019

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Planeta MS-DOS na BGS 2019: Al Lowe, John Romero, Logitech, Western Digital e mais!

Aconteceu de 9 a 13 de outubro a edição 2019 da Brasil Game Show (BGS), a maior feira de games da América Latina. Estive presente em todos os dias do evento fazendo a cobertura aqui para o Planeta MS-DOS, e neste post estou focando em PC retrô, arcades e alguns lançamentos para os PCs atuais.

A edição deste ano contou novamente com diversos fabricantes de hardwares e equipamentos para PCs, entre eles marcas muito tradicionais, como Logitech e Western Digital, mas também Aorus, Legion, Predator, Razer, AOC, Acer, Warrior e outras.

A Razer apresentou em seu estande itens como mouse, teclado, controles e laptops.


A Warrior, marca do grupo Multilaser focada em produtos para gamers, mostrou sua linha de produtos, que inclui monitor, cadeira, mouse, headphone, gabinete e PCs já montados.


A Legion, subsidiária gamer da Lenovo, teve como destaque o Y540, um de seus laptops gamers mais conhecidos.




A Acer destacou em seu estande os produtos de sua linha gamer Predator.



E a Aorus apresentou na feira o AD27QD Gaming Monitor, um monitor de ponta voltado para jogos.



Participando pela primeira vez da BGS, a lendária Western Digital, empresa americana em atividade desde os primórdios do padrão IBM PC, apresentou produtos da linha WD Black, com soluções de armazenamento e otimização de desempenho para PC e consoles. O destaque foi o WD Black P10 Game Drive, HDD portátil disponível em três capacidades (2 TB, 4 TB e 5 TB).







Já a Logitech, outra grande conhecida dos antigos usuários de PC – e que hoje em dia continua investindo pesado no mundo dos jogos eletrônicos, inclusive patrocinando times de esports –, levou para a feira sua nova linha de produtos sem fios (mouse, headset e até um teclado mecânico recarregável e RGB).



Os estandes da AOC e da OEX Game também apresentaram equipamentos e estavam bem movimentados.







A área Pinball & Arcade, com 1.500 m², colocou à disposição dos visitantes 150 máquinas arcades e de pinball clássicas, além de máquinas modernas. O espaço foi patrocinado pela Matic, empresa pioneira na fabricação de máquinas de entretenimento no Brasil, e contou ainda com a presença de Gary Stern, presidente da Stern Pinball e figura importante no mercado mundial de máquinas de pinball.





Na BGS houve também espaço para ações interessantes, como esse estande de coleta de lixo eletrônico. Eles recolhem computadores, placas, memórias, cabos, centrais telefônicas, tablets e outros. É certo que muito disso para nós não é lixo eletrônico, já que preservamos diversos itens ligados à história clássica do PC, mas mesmo assim é importante o incentivo à prática do descarte correto dos chamados lixos eletroeletrônicos.



No sábado (12/10), penúltimo dia de feira – e talvez o dia mais cheio –, fui muito bem recebido no camarote do PlayStation, de onde foi possível fazer algumas fotos interessantes para mostrar o volume de visitantes.




Como o foco do Planeta MS-DOS são os retro PCs, vamos ao que interessa! A editora brasileira WarpZone estava vendendo seus livros e revistas com temática gamer, incluindo títulos sobre jogos de PC e sobre a franquia Doom. Tenho os dois e recomendo.


A área de Meet & Greet, patrocinada pelo segundo ano consecutivo pela Intel, aproximou o público de algumas lendas vivas do mercado de games. Duas dessas lendas nos chamaram muito a atenção: Al Lowe, criador da série Leisure Suit Larry, e John Romero, game designer de Commander Keen, Doom e Quake, que veio ao Brasil pela primeira vez para conversar com os visitantes da BGS. E é claro que não poderíamos deixar de falar com os dois. :-)





Ambos autografaram itens para o Planeta MS-DOS, com direito a dedicatória, o que fez valer por todo o evento.






Acompanhei a apresentação de John Romero na BGS a respeito do lançamento de Doom em 1993. Isso eu conto aqui.

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