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terça-feira, 29 de setembro de 2020

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Recortes - Especial Gambys - Exame Informática

Continuando na série Gambys, avançamos agora até Dezembro de 1995 com a Exame Informática que também dá destaque de capa a este jogo. Mais uma vez, agradecemos a partilha de Luís Peres.

Para não variar, temos mais um artigo escrito pelo José Antunes que na maior parte não adianta muito mais que já não saibamos de artigos anteriores publicados neste blog. Perto do final do artigo, no entanto, adiantam-se alguns pormenores interessantes como um possível port para Playstation e mais alguns detalhes acerca daquele que seria o próximo projeto da Viagem Interactive. Iria usar o Games Software Development Kit para Windows 95 e pretendiam que este finalmente abrisse à equipa as portas do mercado internacional. Um título de estratégia que conseguiria competir com Command & Conquer, o jogo mais vendido à época, com previsão de lançamento para o natal de 1996.

Para saber mais sobre o que aconteceu em seguida, nada melhor que esperarem pela próxima semana onde "viajamos" até Outubro de 1996.





 



quinta-feira, 24 de setembro de 2020

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Recortes: A Jacto na Coreia (2/2) - Jogos - Expresso (19/06/1999)

Apresentamos a segunda página da secção "Jogos" do Expresso de 19/06/1999, escrita por José Antunes, com a continuação da antevisão ao jogo de combate aéreo MiG Alley (a qual já referimos aqui).

Neste recorte também poderemos relembrar alguns lançamentos e outras "novidades" de Junho de 99, como a apresentação do DirectX 7.0, ou a "guerra" entre fabricantes das placas gráficas.

Mas o destaque das novidades vai o concurso da "Melhor Ideia de Jogos Interactivos 99", organizado pela Infogrames e apresentado no Multimédia XXI [1][2],. Podemos ler que o Expresso procurou Pedro Reuter, responsável pela subsidiária portuguesa da Infogrames, e Xavier Schon, director criativo da sede em Lyon, para saber sobre a aceitação do concurso, nomeadamente pelos portugueses, que participaram até essa data com uma quinzena de projectos [3].

O recorte pode ser consultado na imagem abaixo. A primeira parte encontra-se aqui.

1 N. do A.: O Multimédia XXI foi o maior evento português, na viragem do milénio, dedicado às tecnologias interactivas e o qual já referimos por diversas vezes.

2 N. do A.: Sobre a edição de 1999 do evento Multimédia XXI, José Antunes escreveu um artigo de opinião no jornal Público: "O (mau) negócio do lúdico".

3 N. do A.: O concurso foi amplamente divulgado em jornais e revistas de videojogos. E como tantos outros jovens interessados por jogos e programação, comecei a escrever um documento para submeter ao concurso, o qual não terminei por manifesta inexperiência...

A jacto na Coreia (2/2) - José Antunes

terça-feira, 22 de setembro de 2020

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Recortes - Especial Gambys - Mega Score

Continuando a nossa série dedicada ao Gambys, partilhamos agora a primeira cobertura da Mega Score ao Gambys, em Novembro de 1995, revista que se encontrava ainda no seu segundo número. Mais uma vez esta digitalização chegou-nos às mãos através de Luís Peres a quem agradecemos a partilha.

Este artigo foi escrito, para não variar, pelo José Antunes, histórico jornalista de videojogos da nossa praça, e anunciava já a criação de um novo jogo que se seguiria a este, inspirado por Command & Conquer. Também se anunciava a criação de uma empresa ligada à Portidata dedicada somente à criação de jogos, a Viagem Interactive. Infelizmente nem esta empresa nem nenhum dos projetos que a equipa teve em mente após o Gambys seguiu em frente, tendo os seus membros passado para a Profitus, uma empresa mais virada para o software profissional, cuja rentabilidade e volume de trabalho justificaram o foco total dos membros da equipa.

Na próxima semana avançamos para Dezembro de 1995, com a cobertura da Exame Informática. Até lá!

 




sexta-feira, 18 de setembro de 2020

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Recortes: A Jacto na Coreia (1/2) - Jogos - Expresso (19/06/1999)

Nesta semana começamos com uma nova sequência de recortes do ano de 1999, retirados do jornal Expresso, com a secção "Jogos" da autoria de José Antunes, prolífico jornalista que escreveu sobre videojogos em inúmeros jornais e revistas ao longo de muitos anos. Esta secção dividia-se por duas páginas, com a antevisão de um jogo e um enquadramento das novidades no cenário português dos videojogos.

Neste recorte podemos ler sobre o jogo MiG Alley, um simulador de combate aéreo com a guerra da Coreia como cenário. Desenvolvido pela Rowan Software, soft-house britânica especializada neste género e que lançou alguns clássicos como Harrier Combat Simulator e Dawn Patrol.

Nada iremos acrescentar à excelente antevisão deste simulador (para Win98), excepto que dois anos após o lançamento de MiG Alley, a Rowan Software encerrou as portas, não antes de publicar o código-fonte do jogo, com o aval da Empire Interactive Europe (que havia comprado o estúdio em 2000).

A primeira parte do recorte pode ser acedida abaixo; a segunda parte será publicada na próxima semana.

A jacto na Coreia - José Antunes

terça-feira, 15 de setembro de 2020

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Recortes - Especial Gambys - A Capital

Continuando a série iniciada na passada terça-feira com um artigo publicado em Outubro de 1995, partilhamos convosco um outro escrito por Vítor Pedro e publicado no jornal A Capital em Novembro do mesmo ano. Nesta altura, pensava-se que o jogo iria estar pronto a tempo do natal, o que acabou por não se concretizar...

Destacamos também a referência à versão traduzida para português de Beneath a Steel Sky lançada pela Portidata no ano anterior e ao "jogo" do Pedro Abrunhosa, muito acarinhado pela crítica, mas que de jogo tinha muito pouco...

Nesta semana, a Softclub destacava também os novos títulos originais disponíveis para PC na sua loja com instruções em português: Slipstream 5000, A4 Networks, Brutal Paws, Super Street Fighter 2 Turbo e Super Karts.

Deixamos um agradecimento ao Luís Peres pela cedência deste artigo e revelamos já que na próxima semana publicamos o primeiro artigo feito acerca deste jogo na Revista Mega Score, ainda no seu segundo número.



quinta-feira, 10 de setembro de 2020

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Recortes: Televisão Digital - Multimédia - TV Mais (2000)

Hoje publicamos o nosso último recorte da revista TV Mais, com a secção Multimédia da responsabilidade do jornalista Gil Montalverne (o qual já apresentamos aqui).

O destaque desta edição foi para a entrada eminente da televisão digital terrestre (padrão DVB) no mercado português, e as preocupações das estações de televisão com os custos operacionais, bem como o preço elevado das televisões de alta definição para o público em geral. Dificuldades que fizeram parte do processo de mudança do sinal analógico para o digital. De notar que vinte anos depois, Portugal já se encontra na segunda geração do padrão DVB-T.

No recorte também podemos ler sobre as ZIP/JAZ drives - soluções de discos removíveis de grande capacidade de armazenamento, produzidas pela Iomega como alternativa ao padrão de disquetes de 3,5 polegadas. Foram comuns em meios profissionais e académicos na segunda metade da década de 90. As ZIP drives acabariam por desaparecer no início deste novo milénio, incapazes de competirem com outras tecnologias emergentes de armazenamento, mais baratas e fiáveis, como os CD-R/RW ou as Flash USB.

Infelizmente a Iomega também pecou por produzir drives com grande propensão para falhas graves após algum tempo de uso; quem teve uma destas drives temia ouvir o famigerado "click of death". O som causado por uma cabeça de leitura desalinhada era um mau prenúncio para o dono da ZIP drive (quem escreve este post também já ouviu esse som no passado, infelizmente). Como curiosidade ficamos a saber que a empresa Solbi vendia estas unidades na faixa de preços dos 20 aos 60 contos (dos 200 aos 300 euros).

Podemos também ler sobre o lançamento do Psion Revo, quando o mercado estava já bastante fragmentado entre os sistemas Palm OS e WinCE, e a cada vez maior ameaça dos smartphones em ocupar definitivamente o lugar reservado aos PDAs.

Foram estas e outras novidades da época reportadas pelo Gil Montalverne nesta secção, de uma forma informativa e didática para os leitores de uma revista de televisão. Chegamos ao fim desta sequência de recortes da TV Mais, e começaremos numa nova sequência de um outro jornal! O recorte de hoje pode ser consultado abaixo.

Televisão Digital - Gil Montalverne

terça-feira, 8 de setembro de 2020

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Ranking dos 20 maiores computadores pessoais de sempre


IBM-PC 5051
[imagem de Ruben de Rijcke - CC BY-SA 3.0]

O jornal The Guardian elaborou o ranking dos 20 maiores (ou mais populares) computadores pessoais de sempre. E como não podia deixar de ser, tal ranking despertou reações inflamadas! Basta ver pelas centenas de comentários no artigo, e notar que muitos dos leitores referem os seus próprios critérios de classificação. Cada cabeça, sua sentença!

Seja como for, no topo da lista temos justamente o IBM-PC, o micro-computador que definiu a arquitetura-padrão que domina a indústria até hoje.

"No final, só pode haver um!"

Fonte:
https://www.theguardian.com/games/2020/sep/07/the-20-greatest-home-computers-ranked

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Recortes - Especial Gambys - Público

Há algum tempo contactámos o Luís Peres para uma pequena conversa acerca do Gambys, jogo que contou com a sua arte e como resultado disso enviou-nos todo o conteúdo do seu antigo site. Entre muitas outras coisas, incluíndo concept art e renders, vinham vários recortes de revistas e jornais que este coleccionou e que mostram bem a cobertura da imprensa nacional a este jogo.

 Talvez por ter sido considerado por muitos considerado o primeiro jogo português; talvez por ser o primeiro lançamento nacional a um nível mais profissional, nascido de uma editora de grandes dimensões (Viagem Interactive - Portidata); ou até por poder ser o primeiro passo para a construção de uma indústria no nosso país, acabou por ter destaque de capa e extensivas reportagens em várias publicações.

Mais tarde, o Miguel Costa, que já havia partilhado connosco uma revista Super Jogos digitalizada pelo próprio, partilhou um artigo da Mega Score acerca deste jogo e decidimos então começar esta série. A partir de hoje e com uma nova publicação todas as terças vamos mostrar como a imprensa nacional viu o lançamento de Gambys e deixar registado mais um pequeno pedaço da nossa história.

Vamos começar com o mais antigo artigos que temos, do acervo do Luís Peres, escrito pelo José Antunes e publicado ainda em Outubro de 1995, época em que o jogo ainda estava em desenvolvimento, mas já prometia bastante...

 


domingo, 6 de setembro de 2020

domingo, 6 de setembro de 2020

Shareware - Top 50 MS-DOS Games

 


Graças à generosidade do Rui Figueiredo, que há perto de dois meses nos ofereceu um lote de peças para PC, jogos e disquetes com muito material por preservar, partilhamos hoje convosco a compilação Top 50 MS-DOS Games da U.S. Dreams.

Pelo que pudemos ver, esta compilação foi a primeira a ser lançada por esta editora e reuniu um lote substancial de shareware popular à época (1994) que inclui os seguintes jogos e respetivos cheats:

Back to the Forest, Basketball, Bio Menace, Black Stone, Body Count, Brix, Catacomb Abyss, Clyde's Adventures, Commander Keen 1, Commander Keen 4, Commander Keen 6, Cosmic Adventure, Crystal Caves, Cyberchess, Darkages, Desert Raid, Doom 3D, Duke Nukem 1, Duke Nukem 2, Electro Man, Epic Baseball, Epic Pinball, Gateworld, Gods of Thunder, Haloween Harry, Heartlight PC, Invasion o/t Spacebats, Jill of the Jungle, Keen Dreams, Ken's Labyrinth, Kiloblaster, Lost in Space, Major Stryker, Monsterbash, Onesimus, Overkill, Phylox, Pickle Wars, Psionics, Ranger Fox, Redhooks Revenge, Sango Fighter, Save our Pizza's, Secret Agent, Skyroads, Solar Winds, Space Chase, Wolfenstein 3D, Xargon e Zone 66.

 Devido à dimensão do ISO, tivemos de recorrer ao Internet Archive para alojar este CD, pois o espaço na nossa conta Dropbox já se está a esgotar. Sigam este link para o descarregar.

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Recortes: Falando em português - Videojogos - TV Mais (2000)

Nos últimos meses fomos publicando vários recortes da secção Videojogos da revista TV Mais. Hoje chegamos ao último recorte que temos em nossa posse. E não podíamos acabar da melhor forma, com uma referência neste recorte derradeiro, ao Tzar: O Peso da Coroa, jogo oficialmente traduzido para a língua portuguesa há 20 anos atrás.

Versão portuguesa de "Tzar: O Peso da Coroa"
Esta edição da Videojogos foi da autoria de dois nomes já recorrentes, Ana Santos e Fernando Rosado, ambos colaboradores da Bimotor, responsável por esta secção no seio da TV Mais.

Além das habituais notícias sobre o universo das consolas, para os PC encontramos o grande destaque reservado a Thief II: The Metal Age, a sequela do clássico Thief da Looking Glass Studios, um jogo 3D na perspectiva de primeira pessoa. Assente na mecânica de acção furtiva num cenário "steampunk", Thief foi uma aposta arriscada que vingou num mercado dominado pelo género FPS.

A sequela usou uma versão aperfeiçoada do Dark Engine (o motor 3D que também foi a base de Thief e System Shock 2), além de ter melhorado vários os aspectos menos bem conseguidos na mecânica do jogo original. Thief II foi um sucesso de vendas, no entanto, não chegou a tempo de compensar as sucessivas perdas que a Looking Glass Studios havia acumulado em lançamentos anteriores não tão bem sucedidos.

Na falta de investidores, a Looking Glass Studios encerrou, terminando uma história magnífica no mundo dos videojogos, e que havia começado anos atrás com outro jogo revolucionário, o primeiro RPG em tempo real e num mundo a três dimensões na primeira pessoa. Falamos de Ultima Underworld: The Stygian Abyss, o qual teremos oportunidade de abordar neste blogue num futuro próximo.

Quanto ao jogo Thief II, ainda encontra-se à venda tanto na loja da GOG como da Steam, através dos seguintes links:
https://www.gog.com/game/thief_2_the_metal_age
https://store.steampowered.com/app/211740/Thief_II_The_Metal_Age/

O outro destaque neste recorte é o lançamento da versão integral em português do jogo Tzar: O Peso da Coroa, pela Playgames, a divisão de jogos da Porto Editora. O jogo fez parte do catálogo Selecção Playgames, que incluía títulos a preços bem acessíveis, sendo que esteve à venda por 4,99 EUR (se a memória não é traiçoeira).

A introdução da história em português
Mas muitos leitores (inclusive o autor deste mesmo post) lembrar-se-ão deste jogo por ter sido publicado em CD-ROM, na edição nº 73 da revista Megascore, aquando do seu aniversário (novamente se a memória não é traiçoeira).

Tzar é um jogo de "real-time strategy", desenvolvido pela Haemimont Games, um estúdio búlgaro sediado na cidade de Sofia, e especializado nos géneros de "city-building", além dos RTS. Este estúdio também foi responsável pelo desenvolvimento de vários jogos da franquia Tropico.

Interface gráfico reconhecível pelos fãs de Warcraft
A mecânica de Tzar é similar à dos clássicos Age of Empires, Warcraft ou Age of Kings (entre outros), seja na recolha dos recursos, na construção de edifícios e unidades, ou no combate. No entanto, tal como outros jogos da Haeminont, existe um forte componente de role-play que, por exemplo, introduz pontos de experiência com os quais podemos melhorar as nossas unidades, seja elas quais forem, até ao estatuto de herói que poderemos manter para futuras missões, até que sejam mortos.

Ghiron, o mágico
O jogo tem uma ambientação inspirada na fantasia medieval, com três raças disponíveis, cada uma com as suas unidades e estruturas específicas. Além do combate físico, puro e duro, também temos ao dispor outras estratégias como diplomacia/comércio, religião e magia. Cada uma destas estratégias permite o acesso a recursos ou a unidades que poderão fazer a diferença para o término bem sucedido de uma missão.

O editor de campanhas
Apesar de ser um RTS que não teve o sucesso de outros grandes títulos do género, as críticas foram unânimes em relação ao acabamento aprimorado do jogo. Outros pontos considerados positivos: a robustez do modo multiplayer, a inteligência artificial desafiante, bem como um editor de níveis que permite a criação de novas campanhas. O jogo e respectivo editor fizeram tanto sucesso em Espanha, ao ponto da espanhola FX Interactive publicar novas campanhas inspiradas em eventos históricos.

Assim começa a epopeia de Sartor
Finalmente resta-nos referir a história que sustenta o modo de campanha. Encarnamos Sartor, o herói principal, que começa como camponês alheado da sua condição de herdeiro do reino de Keanor, até ao dia em que a aldeia onde cresceu é destruída, e o seu tio morto por mercenários. É resgatado por Ghiron, um mago arguto que revela a verdadeira origem de Sartor, incitando-o a reivindicar a sua coroa e pacificar o reino. A partir daí começa uma longa viagem repleta de desafios, terríveis inimigos e poderosos aliados.

De salientar o excelente trabalho de tradução dos textos que se podem ler ao longo do desenrolar da campanha, o que não é de estranhar quanto temos a Porto Editora envolvida na distribuição deste jogo. É da opinião deste blogue, de que estamos perante uma pequena jóia que merece ser explorada pelos apreciadores do género clássico de RTS. Pelo facto de também se tratar de uma tradução integral e oficial, torna-o relevante para quem se interessa por jogos publicados na língua de Camões.

Tzar: O Peso da Coroa ainda encontra-se à venda na loja da GOG, através do seguinte link:
https://www.gog.com/game/tzar_the_burden_of_the_crown

O recorte da secção de Videojogos pode ser consultado abaixo. Na próxima semana também publicaremos o último recorte da secção Multimédia da TV Mais, não percam!

Falando em Português - Ana Santos / Fernando Rosado