Recortes: TalonSoft procura jogadores - Videojogos - TV Mais (1999)

Continuamos com a sequência de recortes da secção de Videojogos da revista TV Mais. O foco deste recorte é predominantemente sobre consolas (fora do âmbito deste blogue), mas o quadro de novidades exibe alguns factos interessantes do ano de 1999: desde a proibição em Singapura do jogo Half-Life, até à confirmação do rumor sobre uma sequela de Wolfenstein 3D (que viria a ser lançada em 2001). 

Mas o mais curioso (pelo menos na opinião de quem vos escreve), é o anúncio da TalonSoft, à procura de "voluntários" para testar os seus jogos. Pois bem, quem foi fã dos géneros de estratégia, simulação e guerra, na segunda metade da década de 90, certamente irá lembrar-se da famosa série Battleground ou do clássico Age of Sail. Será que algum português respondeu a este anúncio?

Battlegrounds Ardennes (Win95)

Os textos neste recorte, que pode ser acedido abaixo, foram da autoria de Manuel Viana (quase certamente o M.V. referido neste recorte) e Gonçalo Lopes. Para a semana continuaremos com mais recortes da TV Mais!

TalonSoft procura jogadores - Manuel Viana/Gonçalo Lopes

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Uma pequena história de Rui Tito

Para celebrar o evento de hoje em Cantanhede do Museu Load ZX em que Rui Tito, criativo, programador e empreendedor na área da informática e videojogos é entrevistado acerca da sua longa carreira, decidimos recordar uma sua história inédita ligada ao MS-DOS que nos contou numa conversa em 2017.

Relembramos que estamos a falar de um dos sócios fundadores da Portidata, responsável pela importação dos jogos PC mais sonantes dos anos 90 para Portugal e, muitas vezes, a sua tradução. Também esteve por detrás da criação da Viagem Interactive, que criou o Gambys, lançado em 1995. Além disso importou e distribuiu material informático por todo o país, teve uma empresa que criou software comercial - a Profitus, entre muitas outras "aventuras".

Vamos agora relembrar então uma história que se terá passado em 1990 ou à volta disso e que achámos que teria de ser preservada e divulgada:

"Naquela altura (...) o meu pai andava-me a chatear a cabeça porque eu não andava a fazer nada (...) e aí eu fui pedir emprego lá numa empresa (naquela altura já começavam a haver os computadores, os PCs). Havia uma empresa que era a Algarsistemas que eram conhecidos porque eles é que vendiam os computadores para empresas, para fazer contabilidade e (...) essas coisas."
"Eu lembro-me que fui lá pedir emprego e (...) deram-me emprego, eu entrei de manhã e saí à tarde. Depois nunca mais lá apareci porque aquilo era muito chato..."

"Eles deram-me um computador para a mão, eu nunca tinha visto aquele computador, comecei a brincar e no final do dia tinha feito um jogo."

"Era um IBM PC, só que aquilo naquela altura, esses IBMs nem tinham gráficos, eles não tinham placa gráfica. Então era com caracteres, eu fiz um jogo que era um A a disparar Os para matar uns Ws, fiz tipo um Space Invaders."

"Aí quando (...) o dono da empresa veio no final do dia ([porque] me deixou lá sozinho) ele olhou para o jogo e disse:
Mas estiveste [aqui] esse tempo todo e só fizeste esse joguinho?

"Porque as pessoas naquela altura tinham a ideia que um programa de contabilidade era mais difícil de fazer que um jogo... e não é!"

"Um programa de contabilidade é das coisas mais simples de fazer (e os programas de facturação e essas coisas todas). Aquilo (...) não tinha desafio nenhum para mim."

"Aí eu fiquei insultado de ele ter falado que era só um joguinho e nunca mais apareci lá. Então trabalhei lá um dia, só."

Depois desta curta experiência no mundo do trabalho, Tito decide abrir o seu primeiro negócio, a Titus Informática, loja de hardware e software instalada no Centro Comercial Cedipraia em Portimão. Depois disto, como se costuma dizer, o resto é história...

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Recortes: Mercenários - Videojogos - TV Mais (1999)

E nesta semana voltamos a publicar mais um recorte da Videojogos na revista TV Mais. Embora o artigo central seja sobre o jogo Soul Calibur, para a saudosa consola Dreamcast e, portanto, fora do âmbito deste blog, encontramos de bom grado uma referência a um jogo para o Windows, que deverá ter sido um prato cheio para os fãs de Commandos ou de Jagged Alliance. Trata-se de Shadow Company: Left for Dead, criado pela Sinister Games e publicado pela Ubisoft em 1999.

Neste jogo entramos no submundo das corporações obscuras, que terceirizam mercenários para fazer o trabalho sujo para governos, como por exemplo, o de Angola, que pretende recuperar uma refinaria das mãos de rebeldes. E é neste cenário que temos um jogo táctico em tempo real, em que controlamos um grupo de mercenários, cada um com habilidades diferenciadas, que devem ser criteriosamente escolhidas para o tipo de missão a cumprir.

Um mercenário aproxima-se de uma sentinela incauta..

Ao contrário de Commandos e outros jogos dentro do género, a Sinister apostou no 3D, com uma riqueza de objectos tridimensionais (tendas, ruínas, vegetação, etc), e com uso de sombras e iluminação em tempo real - apesar de nem sempre a câmera favorecer o jogador (como tivemos oportunidade de verificar). Sem dúvida, é um jogo para se re-visitar, e apesar de ser para o Win95/98, foi-nos possível correr este jogo num Windows 10, praticamente sem qualquer problema, recorrendo ao modo de compatibilidade XP! Quanto ao artigo propriamente dito,  este foi assinado por M.V. que não soubemos identificar.

E sem mais demoras, o leitor pode aceder abaixo ao recorte.

Mercenários - M.V.

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Recortes: Nas profundezas do espaço - Videojogos - TV Mais (1999)

Esta semana trazemos mais um recorte da secção de Videojogos da revista TV Mais. E ao contrário do recorte da semana passada, este já vem com os textos devidamente assinados pelos respectivos autores.

Comecemos pela breve análise ao jogo Homeworld, feita por Fernando Rosado, e que habitualmente escrevia sobre jogos de estratégia em tempo-real (género também conhecido por "RTS") para a revista Bimotor/BGamer. Cabe relembrar que esta secção de videojogos da TV Mais resultou de uma colaboração com a Bimotor, aliás como se pode verificar no próprio recorte.

Homeworld é de tal modo elogiado por Fernando, que este arriscou a afirmar que o jogo irá "marcar uma nova era nos jogos de estratégia". E com razão, pois Homeworld realmente foi um sucesso de vendas, dando origem a várias continuações e remasterizações, e sendo reverenciado como excepcional em diversos aspectos, como por exemplo, no som ou na composição musical. Aliás, muitos lembrar-se-ão do memorável final do jogo acompanhado por uma música da autoria da banda YES.

Temos também uma curta referência ao System Shock 2, assinada por A.S, que será certamente Ana Santos, nome que também fez parte da equipe da BGamer.

Como habitualmente, o leitor pode consultar o recorte clicando na imagem abaixo.

Nas profundezas do Espaço - Fernando Rosado
Sono de morte - Ana Santos

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Star Trek: Starfleet Academy (Interplay, 1997)

Encontrado em uma feira de antiguidades no Rio de Janeiro, este Star Trek: Starfleet Academy faz parte do meu acervo de jogos para retroPC. Veio com encarte e com seus cinco CDs. Um belo encarte, por sinal, ainda carregando um pouco da estética dos anos 90. Essa é a versão original em inglês. Destaque para o logotipo da Interplay, sempre nostálgico.

Em Starfleet Academy, o jogador assume o papel de um cadete na Academia da Frota Estelar (Starfleet Academy) que recebe aulas a fim de aprender o básico para comandar uma nave. Uma coisa bacana é que o jogo traz vídeos interativos estrelando personagens como Kirk e Sulu.

Esse jogo não foi exclusividade do PC, tendo também versão para Macintosh. E em 1998 saiu uma versão em DVD-ROM.

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Recortes: Lara ataca de novo - Videojogos - TVMais (1999)

Embora o MS-DOS seja o tema absolutamente central do blogue, também sentimos a obrigação de abordar as várias famílias de Windows que dependeram, em maior ou menor grau, do MS-DOS. É por isso que nos atrevemos a ir além do Windows 3.1, e entrar na série dos híbridos Windows 9x/Me. De fora fica a família NT, a qual refere-se a uma criatura muito distinta do nosso MS-DOS, e com origens distantes no OS/2. Sendo assim, não será de estranhar a publicação de posts referentes ao período de 1995 (Win95) a 2000 (WinMe), como é caso deste mesmo post.

Começamos uma nova série de recortes, desta vez da revista TVMais (uma de entre muitas dedicadas ao mundo da televisão), e que reservava uma ou duas páginas para os videojogos, informática ou multimédia. Dos recortes que temos em arquivo, pudemos constatar que boa parte do conteúdo era escrito em parceria com a revista Bimotor (que mais tarde viria a ser conhecida por BGamer). Os autores das análises foram variando de número para número, e nem sempre os textos eram assinados.

Relativamente a este recorte, encontramos um breve "preview" ao quarto jogo da série Tomb Raider, da famosa Lara Croft, que tem neste "Tomb Raider: The Last Revelation", uma nova oportunidade para exibir os seus "dotes" de caçadora de relíquias. A versão PC do jogo, para Windows 95, viria a ser lançada em Novembro de 1999. Como não há muito mais que possamos acrescentar, deixamos então que o nosso leitor aprecie o recorte abaixo.

Lara ataca de novo

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