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sábado, 11 de julho de 2020

sábado, 11 de julho de 2020

Cidade Virtual (Porto Editora, 1996)



Esta semana analisamos mais uma aplicação editada pela Porto Editora, desta vez o Cidade Virtual, uma criação da francesa Synesthesia e Lasermedia que foi totalmente traduzida para português, tanto a nível de interface como de vozes.

Tive acesso a este software pela primeira vez na minha infância, tendo chegado às minhas mãos através de uma cópia pirata, tal como tantos outros. Infelizmente este tipo de títulos apenas se vendiam na época por encomenda ou em papelarias/livrarias e com o passar dos tempos muitas atualizaram-se tendo se desfeito de todo este material que haviam guardado em armazém.
Por isso é que já procuro há bastante tempo uma edição original em caixa de cartão (big box, como é designada atualmente pelos coleccionadores internacionais), mas a minha procura até agora tem sido infrutífera.


Mesmo assim, a minha cópia chega para aquilo que necessitamos aqui e será a que vou usar para fazer a minha (curta) análise. O que temos é um centro de atividades para crianças, repleto de mini-jogos com vários desafios que permitem aprender acerca de formas, cores, estilos musicais, como ler as horas, entre outros de um modo divertido.


Durante todo o processo somos acompanhados pelo Sebastião, uma simpática criatura que nos vai guiando nos vários espaços da cidade, mostrando como devemos interagir com o cenário e ensinando-nos as regras dos jogos.


Os mini-jogos envolvem colorir imagens, correspondência de cores, reproduzir as horas indicadas num relógio, puzzles, entre outros, sendo possível também interagir com o cenário em diferentes áreas de modo a accionar pequenas animações.


O que temos aqui é um dos muitos títulos multimédia voltados para um público infantil editados nos anos 90, destacando-se pela qualidade um pouco acima da média, sendo certamente melhor que a maioria das produções nacionais, mas ficando a perder em comparação ao que nos chegava dos Estados Unidos.


No entanto, tenho alguma nostalgia por este jogo e para a época, e além disso a quantidade de opções disponíveis, aliados à interface e vozes em português, música e gráficos agradáveis agradavam decerto ao público mais jovem e também aos seus pais pelo conteúdo educativo.
Depois de ter falado aqui de alguns dos jogos que mais me agradaram e até hoje perduram na minha memória, não podia deixar de referir também por alguns aplicativos multimédia de qualidade que me marcaram por uma razão ou outra e este foi definitivamente um deles.

Fiquem com um pequeno vídeo ilustrativo de um dos mini-jogos onde podem ouvir as vozes em português:

2 comentários:

  1. Boas! Sou o Ivo, criador do projeto WikiDobragens, que visa catalogar toda a informação sobre dobragens, incluindo jogos.
    Esse jogo tem algum tipo de créditos que possas partilhar e possamos inserir na nossa wiki?

    Abraço!

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  2. Que nostalgia, eu adorava este jogo em criança. Nem sabia que era da porto editora.

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