quarta-feira, 25 de setembro de 2019
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
Clássico: "Alien Force" (1990)
Quando estava a dar os meus primeiros passos na informática, recordo-me de receber da minha mãe uma disquete com uma etiqueta escrita à mão em que se podia ler apenas uma palavra - "Jogos". Nessa disquete tive acesso a alguns dos meus primeiros jogos que mais tarde vim a saber serem maioritariamente dos pacotes Microsoft Entertainment Pack 1, 2 e 3, juntamente com mais alguns jogos freeware bastante simples.
A maioria deles eram jogos de cartas, que não me interessavam minimamente, mas havia também alguns puzzles e jogos de lógica um pouco mais engraçados. No entanto aqueles que me lembro de jogar com mais frequência eram o Skyfree e um jogo de que não me conseguia lembrar o nome.
Com o passar dos anos consegui felizmente manter essa disquete comigo, mas recentemente ao tentar aceder-lhe, descobri que estava estragada, tendo ficado assim sem saber qual era o tal jogo. Estranhamente, quando me preparava esta semana para escrever um post aqui para o blog acerca de outra coisa, subitamente o nome desse volta-me à memória e pude finalmente recordá-lo.
Alien Force foi criado em 1990 por Robert Epps para o Windows 3.0 e é, na suas palavras, é um jogo arcade simples em que devemos atirar para tudo o que mexe. Controlamos uma nave azul clara e devemos tentar eliminar todas as naves alienígenas de cor vermelha para chegar ao final do nível.
Movemo-nos usando as teclas de direção, podemos carregar no S para parar, R para inverter a direção e barra de espaços para disparar um míssil.
Só podemos disparar um míssil de cada vez, por isso, se falharmos o alvo temos de aguardar que o nosso projéctil chegue ao final do ecrã antes de podermos disparar de novo. Cada nave vale 100 pontos e ao avançar para o próximo nível recebemos um bónus de 500 vezes o número do nível que acabámos de concluir. Se desejarmos podemos começar a partir de qualquer nível através de uma opção do menu. Inicialmente os inimigos não parecem ser muito inteligentes, mas vão gradualmente tornando a nossa vida cada vez mais complicada, perseguindo-nos mais eficazmente e disparando com muito maior frequência.
Se os primeiros níveis se conseguem completar com facilidade, chegando a uma certa altura do jogo, tal como nos jogos arcade clássicos em que este se inspira, a velocidade do jogo torna-se frenética e chega a ser quase impossível escapar à perseguição das naves inimigas.
Aqui a simplicidade é chave, não esperem gráficos de alta qualidade, pois aqui o que têm é muito básico nem qualquer som. Diria até que os gráficos estão ao nível da chamada programmer art, mas nada disso retira interesse ao jogo, pois a nível de programação a inteligência artificial dos inimigos está muito bem concebida e é isso é o mais importante do jogo.
Não há muito mais a dizer, apenas recomendo que o experimentem. Podem encontrá-lo atualmente aqui, no Internet Archive, onde o podem jogar diretamente no browser.
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