No lado das empresas, 1993 trouxe iniciativas raras em Portugal, como o Congresso 93 organizado pela Portidata (que até um caixão se levou ao Hotel Júpiter na Praia da Rocha em Portimão), a campanha da Sega com a doação de parte das receitas da venda do jogo "Ecco the Dolphin" para a Quercus e o estudo do golfinhos do Sado, a forte aposta promocional do Mega CD 2, a chegada ofensiva do Commodore CD32 e até um título cultural no CD-i da Philips dedicado a Lisboa.
Foi também um ano em que a distribuição se tornou mais consistente e surgiram alternativas como a troca e o aluguer de videojogos nos videoclubes. Eu recordo-me perfeitamente desse ano de 1993 como marco de uma fase de transição: os videojogos deixavam de ser apenas um nicho dos "maluquinhos dos computadores" e passaram a ocupar um espaço mais generalizado e "aceitável" na sociedade portuguesa, com um mercado ainda imperfeito e vários pioneiros que abriram caminho para o que viria depois.
Podem descarregar a digitalização de Mário Moreira neste link.



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