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domingo, 26 de outubro de 2025

domingo, 26 de outubro de 2025

Recortes: Os Jogos no Computador - CM (1994/03/27)

Os títulos de futebol, especialmente os de gestão, sempre tiveram um forte apelo entre o público português e, por isso, eram uma presença regular nas prateleiras das lojas. Um exemplo é Graeme Souness Soccer Manager, analisado na rúbrica "Os Jogos no Computador" do Correio da Manhã, de 27 de março de 1994.

O Commodore Amiga continuava a ser a plataforma predominante na secção do leitor, onde vários entusiastas procuravam o contacto de outros utilizadores de Amiga, fosse para organizar uma BBS portuguesa ou para trocar conhecimentos de programação. Ironicamente, já se sentia no ar um clima de despedida da plataforma, com os utilizadores mais dedicados a unirem esforços para manter viva uma comunidade cada vez mais reduzida. O mesmo fenómeno já se tinha verificado com o ZX Spectrum, alguns anos antes.

E como estávamos em 1994, numa época em que leitores de discos como o Philips CD-i ainda gozavam de alguma popularidade, encontramos também a análise de mais um título interativo: Voyeur.

Podem descarregar a digitalização de Mário Moreira neste link.

domingo, 19 de outubro de 2025

domingo, 19 de outubro de 2025

Recortes: Os Jogos no Computador - CM (1994/03/20)

Três jogos para PC-compatíveis foram objeto de análise por Paulo Ferreira, responsável pela rúbrica "Os Jogos no Computador" do Correio da Manhã. Entre as análises, temos a de "James Pond II: Robocod", um dos melhores jogos de plataforma para PCs à época. Foram tardes e tardes de férias, ocupado tentando terminar este longuíssimo jogo!

Podem descarregar a edição de 20 de março de 1994, digitalizada por Mário Moreira, neste link.

domingo, 19 de outubro de 2025

Recortes: Jogos no Computador - Tempo Livre (Abr. 1994)

Os meados dos anos 90 foram uma época de grandes expectativas em torno da tecnologia laser do CD e da sua aplicação para integrar cinema e interatividade. Existiam várias opções de leitores disponibilizadas por diversos fabricantes, como o CD-i, o CD32 e o 3DO. O clássico formato VHS começava a perder o seu lugar para os DVDs, e os criadores apostavam cada vez mais no full motion video (FMV).

Foi precisamente este o tema que ocupou quase a totalidade das duas páginas da rúbrica Jogos no Computador, do jornal Tempo Livre, em abril de 1994.

Estes são os últimos recortes de que disponho da rúbrica assinada por José Antunes. Não me recordo se foi a última, mas o espaço dedicado aos videojogos no Tempo Livre foi um verdadeiro sopro de ar fresco numa publicação focada nas atividades do Inatel e dirigida a um público mais sénior. Talvez por ter sido enviada apenas aos associados, não seja hoje tão lembrada.

Seja como for, pela qualidade da escrita e pela profundidade do autor, num espaço tão exíguo quanto o de duas páginas, esta rúbrica permanece um retrato fiel de uma época de transição: quando os PCs se tornaram o padrão dos computadores de secretária e as tecnologias multimédia, como o CD-ROM, começaram a vingar.

Caso alguns dos leitores deste blogue possuam exemplares que ainda não foram preservados, peço que façam chegar as suas digitalizações.

A digitalização desta edição encontra-se neste link.

domingo, 12 de outubro de 2025

domingo, 12 de outubro de 2025

Recortes: Os Jogos no Computador - CM (1994/03/13)

As feiras comerciais são um espelho do estado da arte da indústria e das expectativas dos consumidores. Por isso, descrições como a da CES de Las Vegas de 1994, publicada na rúbrica Os Jogos no Computador do Correio da Manhã de 13 de março desse ano, são um retrato fiel de uma época em que o PC se firmava finalmente como a plataforma preferencial para jogos no universo dos microcomputadores, enterrando as derradeiras esperanças dos utilizadores do Commodore Amiga.

Enquanto isso, a Nintendo e a Sega continuavam a disputar ferozmente o domínio das consolas; a Atari promovia com entusiasmo a Jaguar; a 3DO começava a ressentir-se do seu fracasso comercial; e o CD-i da Philips ainda prometia ser a próxima grande aposta multimédia.

Com o olhar de hoje, sabemos que muitas dessas expectativas se goraram e que novos atores entraram em cena, revolucionando o rumo do mercado de videojogos.

A digitalização de Mário Moreira encontra-se neste link.

domingo, 12 de outubro de 2025

Recortes: Jogos no Computador - Tempo Livre (Mar. 1994)

A edição de março de 1994 da rúbrica Jogos no Computador, do jornal Tempo Livre, voltou a destacar o género de aventura, repartindo o espaço (cada vez mais exíguo, dado o número crescente de lançamentos no mercado português) entre Innocent Until Caught (edição Portidata), Shadow of Darkness e Little Divil, um título pensado para toda a família.

O passatempo da Portidata continuava presente na secção, desta vez oferecendo 10 cópias do jogo Caesar.

A digitalização encontra-se neste link.

domingo, 5 de outubro de 2025

domingo, 5 de outubro de 2025

Recortes: Jogos no Computador - Tempo Livre (Fev. 1994)

Os simuladores de voo foram o destaque da edição de fevereiro de 1994 da rubrica Jogos no Computador do jornal Tempo Livre. Os fãs deste género, tão popular na década de 1990, terão alguns motivos de curiosidade para ler neste artigo - inclusivamente, os preços praticados na época, que iam dos 10.995$00 até aos 13.995$00, o que equivale hoje a cerca de 107 € a 136 € corrigidos pela inflação (cálculos feitos no site da Pordata). 

Recordo-me bem de que os simuladores estavam entre os jogos mais caros à venda. E, pelos vistos, não faltavam compradores: segundo José Antunes, autor da rúbrica, estes títulos esgotavam rapidamente, levando-o a aconselhar os leitores a procurar as lojas Game Informática da Amadora e de Queluz.

Também presente na rúbrica está o concurso da Portidata, desta vez com cópias da edição portuguesa do jogo Goal.

A digitalização está disponível neste link.

domingo, 5 de outubro de 2025

Recortes: Os Jogos no Computador - CM (1994/03/06)

Dada a relevância do seu conteúdo, destaco a segunda página da rúbrica Os Jogos no Computador, do Correio da Manhã, publicada no dia 6 de março de 1994. Nessa altura, a Portidata já se afirmava como pioneira na importação e distribuição de videojogos para o mercado nacional. As suas edições mais económicas e os manuais em português marcaram uma geração.

Um dos marcos mais reconhecíveis da empresa de Portimão foi a primeira tradução integral de um videojogo para o mercado português: Beneath a Steel Sky, uma aventura point & click que já mencionámos várias vezes. As dificuldades e os desafios eram inúmeros - nada semelhante havia sido feito até então.

Segundo Rui Tito, um dos fundadores da Portidata, a compilação da versão portuguesa foi realizada na própria fonte, no estúdio britânico da Revolution Software, devidamente autorizada pela Virgin Interactive no Reino Unido, algo impensável à época, dada a insignificância do mercado português. Mas essa conquista abriu portas, sobretudo porque as consolas começavam a chegar e esse novo mercado viria a exigir traduções.

Hoje, videojogos disponibilizando versões em português (nas suas várias variantes) tornaram-se corriqueiros, e há até empresas portuguesas especializadas em tradução e localização, como a Wordfoxes (que também já mencionei anteriormente), prestando serviços não só para português, mas também para outras línguas.

Mais uma vez insisto: estes recortes são uma janela para o passado, permitindo-nos perceber como aquilo que hoje damos por garantido foi, um dia, terreno a desbravar por intrépidos pioneiros - alguns, infelizmente, injustamente esquecidos.

A digitalização de Mário Moreira encontra-se neste link.